Google lança esperança para jovens LGBT em todo o mundo

Trabalho incrível do Google! com um inspirador uso da tecnologia para proporcionar esperança para jovens LGBT.

No início deste ano o Google lançou o #prideforeveryone, uma experiência de realidade virtual em que qualquer pessoa de qualquer lugar do mundo pode ver paradas do orgulho em todo o mundo. Enviamos para organizações LGBT 'Google Cardboard' em todo o mundo, oferecendo às pessoas uma maneira de ver a parada do Orgulho não importa onde elas estejam.




Sergio, que era gay. A escola descobriu e ele foi totalmente discriminado, forçado a terapia e ele eventualmente se matou. Sua mãe começou uma fundação para ajudar os adolescentes em Bogotá, para mostrar que eles não estão sozinhos como seu filho se sentiu e impedi-los de se matar.

 Google entrou em cena e mostrou-lhes um desfile de orgulho, todos se sentiram comovidos, sentiram o amor e como um se fossem um deles disse: "enche a alma". É lindo e estou muito feliz por haver pessoas como eu no meu país porque vocês não têm idéia de como é terrível ser diferente neste país. Nós estamos lutando, eu estou lutando. Então, só porque não é um problema para você, isso não significa que não é um problema para os outros. Você não é forçado a se importar, mas pelo menos ser educado, ter uma opinião não é uma desculpa para invalidar ou desrespeitar. Além disso, vire-se porque não precisamos de suas más vibrações, discriminação ou ódio. Obrigado. - disse uma leitora em comentário na página do Google no Facebook.

Esta é a história de Alba Reyes e Sergio Urrego Foundation. Alba viaja LGBTQ Colômbia para combater a discriminação nas escolas e na sociedade.

Ocupação acolhe pessoas LGBT em SP

Ocupação no centro de São Paulo oferece refúgio para vítimas de homofobia

Uma bandeira do arco íris, presa no canto de um quarto, marca o local onde pessoas LGBT são bem vindas.

Uma bandeira do arco íris, simbolo do movimento LGBT fica presa no canto de um quarto vazio em um prédio art déco abandonado em São Paulo, que já foi a sede do INSS.

O quarto é lar para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais que buscam refúgio contra discriminação e crimes de ódio.

Eles foram convidados a se unir a cerca de 300 ocupantes que moram no prédio há diversos meses em uma ocupação organizada pela Frente de Luta por Moradia (FLM), grupo ativista que luta por direitos para cerca de 400 mil pessoas sem moradias dignas em São Paulo.

"A ocupação é um espaço onde podemos nos sentir seguros", disse Rodrigo, um homem gay alto e de cabeça raspada, enquanto passava a mão em sua barba. "No movimento LGBT só queremos viver nossas vidas e isto significa não ter medo de quem está atrás de você."

O Brasil possui uma das maiores taxas de crimes de ódio contra pessoas LGBT, apesar da reputação de tolerância sexual. O casamento entre pessoas do mesmo sexo foi reconhecido em 2013, e o país organiza algumas das maiores paradas do orgulho LGBT do mundo.

Grupos de direitos humanos, incluindo a Anistia Internacional, dizem que a violência homofóbica é endêmica no Brasil, onde houve 326 assassinatos na comunidade em 2014.

Luciana Jesus Silva, bissexual e uma das organizadoras da ocupação, pediu à FLM para oferecer espaço à comunidade LGBT após descobrir que um amigo gay foi hospitalizado após crime de ódio e ser expulso de casa pela mãe, que disse que ele era obra do diabo.

"Nós, que somos os mais marginalizados e reprimidos pela sociedade, temos que ficar juntos", disse Luciana, de 45 anos e mãe de quatro filhos.

Mais de duas dúzias de pessoas LGBT se juntaram à ocupação, embora muitos outros participem.

A ocupação de diversos prédios no centro de São Paulo durou diversos meses por causa de uma lei que torna difícil desalojar ocupantes.

Jorge, de 31 anos, ensina crianças a desenhar em um apartamento vazio. Gaby, de 18 anos, prepara o jantar em uma grande panela. Com poucos móveis no prédio, alguns comem em pé ou sentados no chão.

À noite, Rodrigo e seus amigos vão para o Largo do Arouche, no centro de São Paulo, ponto de encontro para a comunidade LGBT.

A praça, marcada por um poste de luz adornado com uma bandeira do orgulho LGBT, é um lugar para fazer amigos, compartilhar experiências e discutir direitos das pessoas LGBT.

"Não é minha culpa que eu viva em uma sociedade com um coração vazio e mente vazia", lamenta Fernanda, negra, mulher trans e com 20 anos.

Ela diz que sua aparência torna quase impossível conseguir um emprego. "É mais difícil ser trans do que ser gay, porque se você é gay ainda tem uma aparência masculina", disse. "Minha aparência é minha própria criação."

Oscar de ator ou atriz. Artista vai escolher!

Artista poderá escolher se concorre ao Oscar de ator ou atriz
Em caso inédito, organização da premiação deu permissão para Kelly Mantle, que se considera sem gênero definido, se inscreva como ator ou atriz.

Pela primeira vez, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood (AMPAS), que organiza o Oscar, deu permissão para que alguém possa se candidatar tanto nas categorias de interpretação masculina quanto na feminina. O anúncio foi feito por Kelly Mantle, que não define seu gênero (e, portanto, poderia ser considerada “gênero fluído”, combinando ou oscilando entre masculino e feminino).